A alma, a água e a poesia

Author: Caian Oliveira /

Tempestade (A Dança do Trovão)
Cordel Do Fogo Encantado


Quando o vento bate forte
Que aspira o ar castigado
Estremece o pulmão da seca
Tempestade
Tempestade
Pai estou nessa terra
Querendo plantar
Querendo colher
Homens do ar não descem
Mulheres do ar não descem
Crianças do ar
Velhos do ar
Sempre mandam recado
É de relampiê, é de relampiê, é de relampiá
(salve a dona do trovão)
É de relampiê, é de relampiê, é de relampiá
(ô mulher, eu tô aqui)
É de relampiê
A alma, a água, o alvo
Pela variação instintiva
Para não virar carvão .


Mérito e o Monstro
O Teatro Mágico



O metrô parou
O metro aumentou
Tenho medo de termômetro

Tenho medo de altura
Tenho altura de um metro e tanto
Me mato pra não morrer

Minha condição, minha condução
Meu minuto de silêncio
Os meus minutos mal somados
Sadomasoquismo são

Meu trabalho mais que forçado
Morrendo comigo na mão


"Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com aquilo que fomos
E aquilo que somos nós"

Ciranda do mundo
Edu Krieger



Pela profecia
O mundo ia se acabar
Pelo vagabundo
Deixa o mundo como está
Pelo ser humano
Pelo cano o mundo vai, ou não
Pelo cirandeiro
O mundo inteiro vai rodar

Ciranda por ti
Ciranda por mim
Roda na ciranda
Que é pro não virar pro sim
Ciranda que vai
Ciranda que vem
Roda na ciranda
Que é pro mal virar pro bem

Pela profecia
O mundo ia se acabar
Pelo vagabundo
Deixa o mundo como está
Pelo americano
Pelo cano o mundo vai
Pelo cirandeiro
O mundo inteiro vai rodar